Peniche
Desde tempos remotos Peniche viveu intimamente ligada ao mar. Inicialmente era uma ilha, a acção do vento e das marés a converteu na actual península. Sua situação estratégica, a riqueza das suas terras e desde a sua costa várias civilizações ocuparam estas terras desde tempos pré-históricos, mas precisamente do Paleolítico Médio.
Com a ocupação romana a economia da população, baseada principalmente na agricultura e na pesca, se estabiliza. Diversos restos datados no século I confirmam a importância na época da indústria conserveira, actividade que continua actualmente.
O desenvolvimento contínua durante a Idade Média graças a importância adquirida por seu porto e a riqueza produzida pela pesca. Com este crescimento o território, até então dependente de Óbidos, alcança autonomia administrativa. No ano de 1158 D. Afonso Henrique lhe concede o Foral.
A partir do século XVI, com a união de Peniche ao país, a população começa a crescer de forma importante. No ano de 1609 é elevada a categoria de Vila e sede do Concelho, logrando assim a independência de Atouguia de Baleia.
No decorrer do século XVI e XVII a prosperidade continua com a construção de um importante sistema defensivo que protegia a população dos ataques piratas.
Durante os séculos XIX e XX se consolida a estrutura económica e social da população graças a riqueza que segue produzindo uma agricultura e uma pesca invejável. No século XX aumenta a produção pesqueira devido a introdução de uma nova técnica, a pesca de cerco, que vai dar lugar a uma variada indústria relacionada com a pesca. Surgem fábricas de conservas, de congelados, de construção naval, etc.