Caldas da Rainha
Caldas da Rainha é conhecida como 'As Termas da Rainha', a sua história está intimamente ligada a seus importantes recursos termais. As propriedades curativas destas águas já eram conhecidas pela população quando a rainha D. Leonor, esposa de D. João II, as descobriu.
No ano de 1485 a rainha ordenou a construção de um lugar com fins terapêuticos que se converteria no Primeiro Hospital Termal do mundo.
Esta cidade começou a prosperar graças a suas curas termais, muito demandadas pelos reis e aristocratas portugueses, mas também graças a fruticultura e ao seu famoso artesanato.
Apesar do seu desenvolvimento e importância durante a Idade Média, Caldas da Rainha não se criará como Concelho até o ano de 1821. No transcurso deste século vive a sua época de maior esplendor porque os balneários se põem de moda.
A abundância de argila na zona fez com que se criaram numerosas fábricas de cerâmica, a cidade converte-se num dos principais centros de cerâmica do país, onde destacaram as criações do famoso artista
do século XIX.
Rafael I Bordalo Pinheiro que encheu suas peças de originalidade, crítica e humor.
Durante o século XIX e XX a população continua seu desenvolvimento, sendo um dos lugares mais frequentados pelas classes mais poderosas. No ano 1927 é elevada a categoria de cidade.
Actualmente pertence ao Distrito de Leiria. Suas famosas águas sulfurosas continuam atraindo a numerosos turistas, mas os atractivos que oferece esta cidade vão mais além do turismo balnear. Destaca-se seu rico património histórico e cultural, a beleza das suas praias perfeitas para os desportos náuticos e seus museus.